Por que uma psicologia para cyberatletas?
Um pensamento recorrente é que virar um jogador profissional é um mar de flores, já que sua renda seria baseada em algo que você gosta de jogar. Porém brincar e trabalhar são coisas muito diferentes, inclusive esse é um ponto que diferencia profissionais daqueles que jogam somente por diversão. Ser um cyberatleta significa além de dedicar horas extensivas em partidas no jogo buscando melhorar, aperfeiçoar jogadas, aprender novas estratégias e planejamentos, também realizar atividades que vão além do jogo buscando um preparo físico e mental para aumentar suas capacidades cognitivas e de resistência.
Ok, mas qual o papel da psicologia nessa história?
Impedir que os jogadores enlouqueçam?
Olha, em partes, é isso também! Haha.
Mas brincadeira à parte, o papel da psicologia pode se dividir em pelo menos duas partes, uma que cuida da saúde mental dos jogadores e do time, para que eles não sofram com crises de estresse, não entrem em fadiga, nem permitam que outros problemas pessoais afetem seu desempenho no jogo e para que o time esteja coeso, unido, forte. E outra parte cuida então de melhorar as habilidades cognitivas, como por exemplo atenção, concentração, memória, entre outros, ou seja, tudo que for importante para que eles tenham melhores desempenhos dentro do jogo. Cabe então aos profissionais da psicologia aprender sobre o jogo, conhecer os jogadores, criar um vínculo com eles, conhecer a equipe com quem convivem, analisar às necessidades de cada um e do time todo, desenvolver e aplicar intervenções, monitorar os resultados, dar feedbacks e continuar se aprimorando.
Claro que ainda há outras áreas em que a psicologia pode atuar para ajudar o jogador/time, mas destas vou falando mais pra frente.
E qualquer dúvida, não se acanhem em perguntar.
Abraços campeões!
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